de volta
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Estou de volta ao Norte.
Fiquei contente, pois o que seria uma estadia, em Portugal, de 23 a 28 de Dezembro, prolongou-se até 2 de Janeiro. Mais tempo para os meus pais, e para os amigos (pensava eu), e tempo, também, para ver os saldos ou comprar coisas boas para trazer. Planos estragados! Quer dizer, não havia planos, já que a estadia foi prolongada porque á ultima da hora comprei os bilhetes para dia 2, não olhando a mais nada, apenas ao tempo que iria estar na "minha terra" e na qualidade de tempo que iria ter para "matar" saudades.
Pois, meus amigos, não fiz nada do que vos disse em cima. Só a parte de passar mais tempo com os meu pais é verdade, porque de resto foram uns dias para esquecer. Uma correria só, para o Notário, para as Finanças (somando o tempo que lá estive = 4h30), para o meu apartamento (que está alugado, mas com problemas de infiltração e humidade), enfim, um fim de ano com muitos nervos a mistura. Mas como sempre ouvi dizer, um ano que acaba mal, um novo ano tem que começar bem. Fico a aguardar o que as estrelas me reservam :)
Mas o engraçado é que não começou lá muito bem. Na sexta-feira, deveriamos ter apanhado o autocarro das 23h para casa, mas por azar (ou a Eduarda não viu bem o horário da "carreira"), esse autocarro das 23h só existe ao Domingo!! Oooops! Lá tivemos, eu e o M., que ficar no hotel fatela ao lado das bombas da Shell.
Ontem pela manhã apanhamos o primeiro autocarro e o que interessa é que chegamos bem.
Desculpem só agora actualizar o blog, mas a falta de tempo e inspiração foram os culpados.
Agora um pequeno texto para os meus amigos:
Desculpem os amigos que não vi, alguns falei por telefone, outros receberam o meu postal (jurei a mim mesma que não escreveria um unico email a desejar Feliz Natal e que escreveria um postal a cada um de vós - espero que o tenham recebido, pois foi com muito carinho que os fiz), mas o que interessa é que aqui vos escrevo e estão no meu pensamento.
Voltar a Portugal, desta vez, teve um sabor estranho. Talvez por não ter feito nada do que gostaria, ou porque, agora que vivo noutro país, e que por acaso é bem mais calmo, sinto que já não faço parte daquele bulíçio. Não me levem a mal no que vos digo, até porque adoro voltar ao Porto e ouvir a minha língua, melhor, ouvir a pronuncia do Norte! Mas algumas coisas me estranham... Ou eu estarei uma estranha... Não sei bem descrever esta sensação.
Isto de ter agora 2 moradas, 2 cidades, 2 lares, sim, porque já sinto quando chego aqui, que é a minha casa. Embora continuo a dizer que a Noruega não é perfeita, não é um Paraíso, é um país onde me sinto bem, onde há qualidade de tempo, mas Portugal, é o meu país!
Bem, não me vou alongar mais, o jantar espera-me.